quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

escala



Às vezes, quando estou de um jeito
que nem mais a tristeza incomoda
penso que minh’alma é uma escada.

Então vou subindo, palavra por
palavra... Separando as sílabas
conforme a capacidade de
armazenagem dos meus bolsos. Até
que a poesia acena para mim de
alguma janela.

E depois some como o vôo que fica na
memória

tamanha a beleza do pássaro.




Poema (vermelho) de Lau Siqueira, desenho de Luyse Costa.


9 comentários:

Criativosa disse...

simples lindos traços poéticos. bijus =)

Roseli Vaz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Susanna disse...

Este poema é uma das coisas mais singelas e intensas: um vôo que fica na memória, tamanha a beleza da dicção que, aqui, dá asas a esse pássaro/poeta entregue assim às palavras que o resgatam das silabadas da vida. Bjs!

Grabel disse...

caramba...
=|
Caramba...
=|
Deu mais saudade.

Bellatrix disse...

Fica na memória...

Unknown disse...

palavra por palavra a gente segue...
onde se chega???

Brunalina disse...

Ai, eu tô apaixonada por esse blog! ^^
Tudo tão denso, simples e lindo!!

nydia bonetti disse...

que blog incrivel e que poema... belíssima dupla, vocês. abraços.

Aline disse...

cadê vocês por aqui? :/