impulsão dos corpos
que descem e sobem
no coletivo
(pausa)
de tão ausente
quase não vi o rosto
(pausa)
rigor antigo
face e rugas
do invisível
(pausa)
com suas mãos
caminhantes
(pausa)
alinhavo do infinito
(pausa)
bico ferino
realidade ponteaguda
(pausa)
como uma agulha
espetando a memória
de um silêncio absoluto
(lau siqueira – poema vermelho)
poema de lau siqueira - desenho de luyse costa
6 comentários:
É estranho olhar pras pessoas e pensar que elas tem toda uma vida antes de chegar anaquele ponto que estamos vendo.
(não que exista nexo entre o post e o comentário)
Isso aqui tá muito bom!
=D
ônibus são ótimas fontes de inspiração.Passo o tempo das viagens observando as pessoas.
trabalho maravilhoso de vocês dois, continuem nesse ritmo
Hum, tou começando a adorar isso aqui...
Belo poema, pausa ferina, pausa de sangue, pausa ancestral.Azul magnético pra quem entende das cores. Linhas suaves, comtemplação. Muito bonito!
Massa!
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