um medo algo estranho
submerge em rios
de olhos acesos na rima
das coisas incertas
(pássaros
são o instrumento lírico
das matas)
enlouqueço quando penso
por não saber dos limites
no lumiar das luas
são azuis as cores do oco
dentro de um todo
invisível
Poema de Lau Siqueira, desenho de Luyse Costa
sábado, 26 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
(POEMA DE GRITAR PELOS BECOS)
O TEMPO
PREPARA SEUS VERBOS
NA SOLUÇÃO DA ESPERA
DO QUE CAMINHA
QUANDO O SOL PERDE
SEU HORIZONTE SANHAUÁ
TECENDO AOS POUCOS
O INSTANTE QUE NÃO PASSA
EM OUTRO QUE NUNCA CHEGA
COMO UMA
SAUDADE QUE PULSA
CINZENTA & NÍTIDA
Poema de Lau Siqueira, desenho de Luyse Costa
Aceitamos sugestões de temas para desenvolvermos nos próximos posts. Esta foi enviada por Ana Priscila Clemente.
PREPARA SEUS VERBOS
NA SOLUÇÃO DA ESPERA
DO QUE CAMINHA
QUANDO O SOL PERDE
SEU HORIZONTE SANHAUÁ
TECENDO AOS POUCOS
O INSTANTE QUE NÃO PASSA
EM OUTRO QUE NUNCA CHEGA
COMO UMA
SAUDADE QUE PULSA
CINZENTA & NÍTIDA
Poema de Lau Siqueira, desenho de Luyse Costa
Aceitamos sugestões de temas para desenvolvermos nos próximos posts. Esta foi enviada por Ana Priscila Clemente.
sábado, 12 de setembro de 2009
mulheres imaginárias
não virá de ti
o poder das ancas
...quando corres com lobos
no silencioso e íntimo
degredo das vulvas beduínas
numa história sem migalhas
nem sagrações dos teus
. ................medos contidos
(tecendo a existência
na supressão duma histeria
e nas retenções da urina)
não vejo em ti as multidões
diluídas na ternura ou nas luas
espalmadas sob a blusa
nem guardo o olhar que não
te vê no espasmo híbrido
da noite que acolhe desejos
não vejo nada (
......................... ! porra ! )
somente a tua inexistência
e um vazio invisível ecoando
nos latidos da minha pele
Poema de Lau Siqueira, desenho de Luyse Costa
o poder das ancas
...quando corres com lobos
no silencioso e íntimo
degredo das vulvas beduínas
numa história sem migalhas
nem sagrações dos teus
. ................medos contidos
(tecendo a existência
na supressão duma histeria
e nas retenções da urina)
não vejo em ti as multidões
diluídas na ternura ou nas luas
espalmadas sob a blusa
nem guardo o olhar que não
te vê no espasmo híbrido
da noite que acolhe desejos
não vejo nada (
......................... ! porra ! )
somente a tua inexistência
e um vazio invisível ecoando
nos latidos da minha pele
Poema de Lau Siqueira, desenho de Luyse Costa
Aceitamos sugestões de temas para desenvolvermos nos próximos posts.
Assinar:
Postagens (Atom)